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Características del producto

Características principales

Título del libro
LUA A PINO
Autor
PIETRO COSTA
Idioma
Portugués
Editorial del libro
Clube de Autores
Tapa del libro
Blanda
Año de publicación
2022

Otros

Cantidad de páginas
140
Altura
21 cm
Ancho
14,8 cm
Género del libro
Filosofía: metafísica y ontología
Tipo de narración
Ensayo
ISBN
9786586615623

Descripción

Título: Lua A Pino
Autor: Pietro Costa
Editorial: Clube de Autores
Temática: Filosofía: metafísica y ontología
Edición: 1
Año de Edición: 2022
Número de páginas: 140
Peso: 191 gramos
Ancho: 148 milímetros
Alto: 210 milímetros
Formato: Rústica
Idioma: Portugués
ISBN: 9786586615623


Descripción:

> BOCA LIVRE: Brasília-DF, 10 de julho de 2021. LUA A PINO Marcos Fabrício Lopes da Silva* Aplicada a textos, à medida que se liberta da tutela normativa exercida pelas antigas disciplinas literárias – gramática, retórica e poética –, a crítica se desregulamenta. Prevalecendo o livre exame e pois o relativismo de julgamentos, tende a aproximar-se de uma nova ramificação da filosofia emergente no século XVIII, a estética. Dela absorve em especial a noção de “gosto”. Fortalecida na centúria iluminista, a crítica literária desdobra-se no século XIX, como exercício acadêmico e estudo científico. Continua a discussão filosófica acerca de questões como gosto, sensibilidade, beleza, agora acompanhada de uma ciência da crítica, com aparato conceitual próprio apto a propor explicações causais para o fenômeno literário. Cientificamente, o crítico deve priorizar raciocínios necessários diante de raciocínios preferíveis. “Nada há menos semelhante que a análise dum poema no intuito de o achar bom ou mau, tarefa quase judicial e comunicação confidencial que se resume em muitas perífrases, em dar sentenças e confessar preferências, e a análise desse mesmo poema com o intuito de encontrar indicações estéticas, psicológicas e sociológicas, trabalho de ciência pura, em que o autor se dedica a extrair causas dos fatos, leis dos fenômenos, estudando tudo sem parcialidade e sem predileções” – argumenta Émile Hennequin (1859-1888), em seu livro A crítica científica (1888). Segundo o crítico francês, a arte literária é um conjunto de frases escritas ou faladas, com o fim de produzir, na alma dos leitores ou ouvintes, uma emoção especial, “a emoção estética”. Em Lua a pino (2021), livro poético de Pietro Costa, a beleza, ou o sentimento, origina-se nos domínios do sensível, esse vasto reino sobre o qual se assenta a existência de todos nós humanos. No entanto, na ausência de um saber sensível e de uma formação estética, pode tornar-se limitada a percepção do sujeito diante de seu entorno. Tendo em vista que a literatura é arte, faz-se necessário observar que o texto literário possui uma função estética. Ao contrário de uma função utilitária, que reduz a obra aos pretextos, a função estética amplia os nossos sentidos e permite a contemplação da obra pelas vias artísticas: “A poesia definitiva/Ou indefinível/A vida como ela é/Sem retoques/Filtros de cor/Brilhos/Vinhetas/Que fica/À espreita/Do observador/Da cena/É a matéria criativa, vagueando com autonomia:/Em calçadas, parques, favelas/Matas, bosques, vielas/Comunidades, palácios, avenidas/Condomínios, aldeias, ilhas/Teatros, praças, pontes,/Planaltos, mares, montes/Cerrados, sítios, sertões/Pradarias, padarias, quintões/Quintais, rios, cordilheiras/Lagos, rochas, cachoeiras/Escadas, muros, quartos,/Janelas, portas, quadros/Na respiração dos corpos/Nos beijos suaves e fogosos/Nas crianças e seu sorriso pueril/Nos adultos de trato gentil/Na afeição romântica e impetuosa/Na relação longeva e virtuosa/Nos edifícios, cidades, pousadas/Não possui residência fixada/Perambula, como andarilha/Na sua própria cinestesia.../Nua, não veste nada/Somente um arranjo de véu e grinalda!” (Bodas da poesia). Não compete à literatura apenas descrever a realidade tal como ela se apresenta, seguindo critérios de base documental e registro histórico. Gosto estético, conhecimento lógico e princípios morais a postos, Pietro Costa sugere ricas percepções para celebrar a literatura como “matéria criativa, vagueando com autonomia”. Seu fazer poético está relacionado com a transfiguração inventiva da vida. Dedicar as melhores palavras ao que pensamos e sentimos passa pelo exercício literário de oferecer ao público associações inusitadas que ampliam o nosso repertório de existência individual e social. Entrelaçando as instâncias explícitas e implícitas da linguagem, a poesia “nua, não veste nada/Somente um arranjo de véu e grinalda!”. O acessório, portanto, ressalta a graça do essencial. Beleza em movimento, podemos assim dizer. No embalo das flores oferecidas por Pietro Costa: “Florinterpreta celulites, estrias, no autoamor que triunfa/Florirradia jovialidade, sapiência, é a beleza que avulta” (Flor e Raiz). Enquanto dissemina-se uma cultura centrada no epidérmico, na qual há mais estética que ética, a ética vem de dentro – iluminada pela razão e fomentada pela prática das virtudes. Não por acaso, Italo Calvino (1923-1985), em Seis propostas para o próximo milênio (1988), expressa que “o grande desafio para a literatura é o de saber tecer em conjunto os diversos saberes e os diversos códigos numa visão pluralística e multifacetada do mundo”. Diante disso, compreendemos a importância da literatura no processo do desenvolvimento do ser. O livro de Pietro Costa é, em sua essência, uma invenção com valor. “Sim, o amor se acha nas dessemelhanças” (Eros e Anteros) – adverte, com sabedoria, o autor de Lua a pino. A graça vital se faz então requisitada na expressão legítima da alteridade. Pietro Costa problematiza a questão em Outrofobia: “Encontros?/Solidão compartilhada/Lares?/Campos de batalha/Posturas geniosas/Verve autoritária/Nos ombros alheios/Uma ominosa carga/Nos dedos postos em riste/Holocaustos da indiferença/Névoas carregadas de chistes/Olhos trovejando incertezas/O paciente zero da pandemia/O ensejo do caos e desditas/Sempre na outra ponta/Fora das divisas do espelho/Os erros de maior monta”. Há um desequilíbrio sistêmico que tenta nos reduzir a seres “extrofiados”, revirados para fora, estranhos a nós próprios, como lamentava Kierkegaard (1813-1855), pois nossa autoestima passa a depender do que vem de fora – da gula e da antropofagia visual aos arremedos de fama, fortuna e poder. Não é em vão que os orientais chamam o centro energético do nosso ser, lá onde se situa o coração, de plexo solar. Como “noites com sol”, somos celebrados em Lua a pino, de Pietro Costa. * Professor nas Faculdades Promove de Sete Lagoas (2005-2009), Fortium (2013) e JK (2013-2020). Jornalista, formado pelo UniCEUB. Poeta. Doutor e mestre em Estudos Literários pela UFMG.



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